O Brasil tornou-se signatário na proposta mundial da educação inclusiva desde a assinatura da declaração de Salamanca em 1994 na Espanha. A partir de então, várias leis, decretos e resoluções vêm elucidando a importância da reorganização do sistema educacional para atender às demandas da educação inclusiva.
O art. 27, da LBI (lei 13.146/2015) estabelece que: “A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.”
Essa e todas as definições apresentadas na ordenação jurídica quanto a educação inclusiva no Brasil nos levam a compreender que muita coisa ainda precisa ser feita para sejam cumpridas essas determinações legais.
A equiparação de oportunidades para o aluno com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) é um direito do aluno e, para tal, faz-se necessário considerar o aluno para além de suas dificuldades, enxergando os seus anseios, singularidades, desejos e potencialidades. É necessário agir em prol de uma educação inclusiva que garanta, de fato, acesso, permanência, aprendizagem, participação, autonomia e independência aos estudantes com NEE.
E, na sua realidade…
O que tem sido feito em relação a isso?
Vimos observando durante a nossa prática como consultores da educação inclusiva e em nossas pesquisas, que as escolas, os professores, os coordenadores e demais profissionais da educação não têm conseguido fazer uma boa gestão das ações para a construção de um ambiente inclusivo, onde as demandas individuais dos alunos com NEE sejam atendidas. Tal situação ocorre pelo fato de esses profissionais não receberem treinamento e auxílio e, por não saberem exatamente o que devem fazer, elucidando-se, dessa forma, a necessidade de uma formação continuada e adequada.
Durante seu processo de escolarização, mesmo tendo o direito garantido em lei, muitas das vezes o aluno com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) acaba por não ser incluído e atendido da forma como deveria.
Você sabia que tudo isso não tem acontecido da melhor forma porque nem sempre os professores e as escolas têm suporte para atenderem à essa demanda?
O QUE PRECISA SER FEITO
Gestão da acessibilidade e garantia de equidade na educação inclusiva de cada aluno:
- Garantir equidade e equiparação de oportunidades
- Conhecer o aluno: habilidades, desafios e potencialidades
- Pensar em Adaptações razoáveis ou flexibilização do conteúdo
- Fazer o plano de intervenção e acessibilidade para o aluno e ir atualizando durante o ano
- Reavaliar e reajustar a acessibilidade à cada bimestre/trimestre
- Adaptar provas e Atividades, garantir recursos de acessibilidade e tecnologia assistiva
- Envolver o aluno em atividades grupais, mediando as relações e promovendo as interações
- Conhecer as adaptações razoáveis e flexibilizações curriculares
- Acolher cada aluno independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, linguísticas e outras
E PARA QUE ESSE COMPROMISSO SE TORNE UMA REALIDADE…
A INCLUSIVA GESTAO DA DIVERSIDADE ESCOLAR SE DISPONIBILIZA A DAR SUPORTE E AUXILIAR ESCOLAS, PAIS, PROFESSORES E COORDENADORES NA GARANTIA DO DIREITO DE ACESSIBILIDADE E EQUIPARAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.
CONTEM CONOSCO!