ACESSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Para cada Necessidade Educacional Especial existem uma gama de recursos e intervenções que podem ser realizadas.

O laudo não é a coisa mais importante a ser considerada na inclusão do aluno na sala de aula comum e nem na sala de recursos no atendimento educacional especializado. O laudo traz uma referência sobre o aluno, mas a história pregressa desse aluno, as informações trazidas pelos familiares e os dados disponibilizados pelas avaliações complementares (avaliação psicopedagógica e neuropsicológica) e relatórios dos outros profissionais que atendem esses alunos é que vão dar as informações de como devemos trilhar esse caminho com nosso aluno.

Estamos falando de equiparação de oportunidades!

Isso mesmo, o uso de recursos de tecnologia assistiva, bem como adaptações razoáveis, adaptações curriculares e outras mais são direito da criança e jovem com deficiência e outras NEE (necessidades educacionais especiais) e é nosso dever enquanto educadores, pais e profissionais da área alertar os familiares quanto a esses direitos.

Conheça a Lei Brasileira de inclusão LBI 13.146/2015.

Esse é o mais recente documento que reúne informações sobre os direitos das pessoas com deficiência. É considerado o Estatuto da Pessoa com Deficiência. O texto da LBI tem como base a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, o primeiro tratado internacional de direitos humanos a ser incorporado pelo ordenamento jurídico brasileiro como emenda constitucional. Mas, muito além das medidas instituídas pela Convenção, tais como o acesso à saúde, educação, trabalho, cultura, lazer, informação, entre outros, o texto da Lei Brasileira de Inclusão baseou-se na carência de serviços públicos existentes no Brasil e nas demandas da própria população.

Baixe aqui o guia sobre a LBI.

O MEC garante através das escolas públicas, disponibilização de itens de Tecnologia Assistiva, incluindo recursos e serviços, concedidos pelo MEC-SEESP.

A concessão de Kits de material didático básico para uso de alunos cegos e com baixa visão teve início em 1999 e atende os alunos do ensino fundamental de escolas públicas, computados no Censo escolar. Esta ação visa apoiar a inclusão escolar dos alunos com deficiência visual nas classes comuns do ensino regular.

  • Kits de recursos para alunos com baixa visão e alunos cegos são compostos por:

*1 bolsa contendo:

1 reglete

3 punções

1 bengala

1 guia de assinatura

100 folhas papel gramatura 40 k

1 Soroban

  • KIT para alunos com Baixa Visão:

* 1 bolsa contendo:

1 caixa hidrocor 12 cores

3 pincéis atômicos preto

3 pincéis pilot preto

3 borrachas

6 lápis 6B

1 plano inclinado

Além dos Kits, o MEC disponibiliza o notebook para o aluno cego ou com baixa visão.

Notebook:

O MEC envia, diretamente para as escolas públicas, notebooks para alunos com deficiencia visual matriculados, a partir do 6º ano do ensino fundamental e, devidamente cadastrado no EducaCenso. O equipamento vem com o programa leitor de tela.

  • Kits para alunos com disfunção neuromotora e autismo:

A partir de 2011, em função da demanda e das necessidades dos alunos com disfunção neuromotora e autismo, a SEEMG iniciou a confecção do “KIT para Comunicação Alternativa”. O kit é enviado 01 (uma) vez, nominalmente, quando a aluno com disfunção neuromotora/autismo matricula-se em uma escola pública estadual.

*Os materiais desse kit são:

DVD contendo aproximadamente 50 programas livres e gratuitos adaptados para pessoas com disfunção neuromotora/autismo e bibliografia básica de leitura/estudo;

Manual de orientações para o uso do kit ;

Plano inclinado imantado ;

Copo adaptado – Colher adaptada – suporte adaptado para prato e colher;

Caixa de lápis jumbo de cor (12 cores) e lápis preto jumbo;

Imã e velcro adesivo ;

Folhas de EVA – rolo de Fita Adesiva Transparente (45 mm)

Modelo de prancha para a Comunicação Alternativa e e exemplos de adaptações diversas

Para solicitar os kits e outros materiais, as escolas devem enviar a planilha de solicitação material ao Serviço de Atendimento à Inclusão – SAI da Superintendência Regional de Ensino que analisará e encaminhará a planilha para o órgão central.

Maiores informações no site da SEEMG.

Cada NEE advinda de uma deficiência ou outro transtorno traz consigo uma especificidade e para garantir que a mesma seja atendida o professor da sala de aula ou do AEE precisam conhecer bem seu aluno e suas demandas.

O material pedagógico que será utilizado pelo professor deve ser adaptado para facilitar o desempenho e compreensão do aluno.

Nesses links você vai encontrar informações gerais de recursos de tecnologia assistiva na escola:

Recursos pedagógicos adaptados;

Portal de Ajudas Técnicas – Recursos para Comunicação Alternativa;

Tecnologia Assistiva nas Escolas;

Comunicação alternativa.

Imagem: https://guiaderodas.com/acessibilidade-nas-escolas/

Escrito por Nivânia Maria de Melo Reis

Repost do site: https://www.tendenciainclusiva.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »