Tratar pessoas com deficiência de forma infantilizada: Muitas pessoas com deficiência apontam que são constantemente infantilizadas, algo que deve ser evitado ao máximo.
Considerar as conquistas da pessoa como um ‘milagre’: “Entenda a deficiência como uma possibilidade de vida. Desvincule-a da tragédia”, diz o tribunal.
Exaltar a deficiência como justificativa para um tratamento especial: Tratar a pessoa com deficiência de forma diferente das pessoas sem deficiência pode ser uma forma de exclusão. A deficiência não significa que a pessoa seja menos inteligente ou menos capaz do que qualquer outra. Alguém também não é inferior só porque tem deficiência.
Oferecer ajuda sem que tenha sido solicitada: Qualquer pessoa precisa de apoio. Por isso, é importante não confundir capacitismo com necessidade de cuidado e auxílio.
Deficiente, portador de necessidade especial ou portador de deficiência? O termo “pessoa com deficiência” foi definido pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, aprovada em 2006 pela Assembleia Geral da ONU e ratificado pelo Brasil.
Os termos que devem ser abolidos do vocabulário: “Retardado”, “mongol”, “demente”, “imbecil”. Esses termos também são totalmente inadequados e ofensivos para se referir a pessoas com deficiência intelectual.
Deu mancada: A expressão “deu mancada”, por exemplo, faz referência a pessoas que têm assimetria na marcha.
Não temos braço/perna para isso: Dizer que “não possui braço” para realizar uma tarefa é considerada uma forma de insinuar que uma pessoa que não possui um braço não poderia fazer aquele trabalho ou cumprir a obrigação com qualidade.
Fingir demência: A demência é um termo usado para descrever um conjunto de sintomas que afetam a função cerebral, como problemas de memória, raciocínio, linguagem e comportamento.
Deu uma de João sem braço: Não ter um braço, portanto, não significa que a pessoa é preguiçosa, menos disposta a ajudar os outros ou apta a assumir responsabilidades.